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Abrace a sua criança interior

Tem muitos adultos crianças por aí. É fácil identificá-los. Assim que alguma coisa não é do jeito que eles querem, eles começam a fazer birras. Alguns ficam “bicudos”, outros ficam sem falar, outros têm acessos de raiva, outros se fazem de vítimas, outros querem muito ser bonzinhos e tentam agradar a todos e, assim, não conseguem colocar limites.

Por trás de um adulto criança há muito sofrimento. Tem uma criança que se sentiu ferida e, ao sentir uma dor muito profunda, parou de se desenvolver, ficou fixada numa determinada fase de desenvolvimento. Consequentemente, no futuro, como adulto, vai se comportar como uma criança daquela idade.

Relacione-se com sua criança interior

Se não nos relacionamos com nossa criança interior, ela vai se sentindo muito isolada, triste, insegura e com uma imensa solidão. Talvez, comece a reviver uma sensação de abandono que já foi vivida no passado e o mundo do adulto pode começar a sofrer intensamente. Essa é a hora que o adulto precisa fazer contato com essa criança para resgatá-la desse lugar sombrio.

Vamos lembrar que qualquer sentimento para o qual decidimos não olhar, não sentir, ele não irá embora e desaparecer. Ele fica dentro da gente, esperando uma hora de ser visto e acolhido. Mas, enquanto não olharmos, isso dará um jeito de se fazer ver e então vai aparecer nas horas mais improváveis e inoportunas.

Uma criança não consegue ou não sabe assumir responsabilidades por suas emoções. Ela precisa do adulto para ajudá-la a se equilibrar, fortalecer, acalmar e ter a certeza de que vai ficar tudo bem. Ela precisa sentir o amor dos adultos, pais ou cuidadores, para poder aprender a amar as pessoas e, principalmente, amar a si mesma. Mas, às vezes, isso não foi possível. E então? O que fazer?

Uma questão importante para se considerar é que não dá para voltar ao passado para receber o amor desejado. O passado já passou e o amor que ela quer só pode ser recebido, agora, no presente, e a única pessoa que sabe exatamente o que ela precisa e quer é o seu adulto.

Depois que a gente se torna pais, fica mais fácil entender tudo isso. Como pais, a gente quer dar tudo de bom para os filhos, mas, na maioria das vezes, aquilo de bom que a gente dá não é exatamente o que a criança quer. Quando isso acontece, ainda que ela esteja recebendo amor, isso não é sentido dessa forma e o sofrimento começa.

Cuide e ame sua criança interior

Se não olhamos, cuidamos e amamos essa criança ferida que sofre dentro da gente, ela começa a exigir cuidados, atenção, proteção e amor das pessoas à sua volta. Uma vez que a falta de algo (amor, atenção, carinho, acolhimento, aceitação de quem ela é) abre “um buraco” dentro da criança, ela, quando adulto, vai começar a buscar isso nas outras pessoas. Então ela começa a se relacionar e, se o outro não preenche e dá a ela isso que ela sente que precisa, sua criança começa a gritar. Ela coloca no outro a responsabilidade de ter seu buraco preenchido e isso não dá certo.

Às vezes, acontecem dos dois parceiros terem uma criança ferida dentro de si e, então, eles formam uma relação de dependência mútua. “Agora eu te salvo e depois você me salva”. E assim vão vivendo. Um carregando o peso do outro.

Vamos deixar claro aqui que todos temos uma criança ferida dentro da gente. Em algum momento, por alguma razão, todos nós tivemos nossos desejos não realizados. E em algum lugar dentro de nós tem uma criança que ainda grita pedindo socorro. Quando o sofrimento fica forte demais e temos a coragem de olhar e cuidar dessa dor tão profunda, a criança começa a amadurecer.

Tire um momento, imagine sua criança na sua frente. Olhe pra ela amorosamente, diga que sente muito por tudo o que ela passou e que sabe como ela se sente. Diga que a ama exatamente do jeito que ela é. E, especialmente, diga que vai ficar tudo bem, afinal você cresceu, viveu muitas coisas, talvez também tenha tido filhos e deu conta do que a vida lhe propôs. Diga para ela tudo o que você sabe que ela precisa ouvir. E, se ela permitir, dê um abraço acolhedor e fique assim pelo tempo que você e sua criança precisarem. E, aqui, já começa o processo de cura, sua e dela.

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